Compartilhamento de aeronaves: como esse modelo de negócio tem revolucionado a aviação executiva

Avião Pilatus da Amaro Aviation pronto para o embarque em aeroporto.

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O mercado da aviação, como um todo, reúne diversos setores. Na aviação executiva, o cliente tem amplas possibilidades de voar em uma aeronave particular. É possível, por exemplo, fretar uma aeronave, adquirir uma própria ou optar pelo modelo de propriedade compartilhada, que tem crescido no Brasil. Além da comodidade, também tem um ótimo custo-benefício.

De acordo com Francisco Lyra, CEO da Amaro Aviation, o compartilhamento de aeronaves existe há 30 anos no mundo todo, sendo muito forte e consolidado nos Estados Unidos e Europa. “No Brasil, existia de forma incipiente devido à ausência de regulamentação governamental. Isso resultava em insegurança jurídica, especialmente devido à solidariedade de responsabilidade civil e criminal entre os “quotistas”. Essa regulação moderna e atual foi implementada pela ANAC em 01 de outubro de 2021. Portanto, está previsto um crescimento exponencial a partir do momento que empresas entrantes no setor sejam autorizadas pela ANAC a operar formalmente”, disse.

Na pandemia, esse segmento cresceu ainda mais, pois as companhias aéreas reduziram muito suas malhas. Então houve uma procura maior por aeronaves executivas nesse período, principalmente para reuniões de negócios. Para se ter uma ideia, a aviação de negócios alcança cerca de 3.500 municípios brasileiros, enquanto a aviação comercial atende a pouco mais de 100 cidades.

Principais vantagens do compartilhamento

A principal vantagem está no rateio dos custos de aquisição, pois a pessoa compra apenas cotas da aeronave e, portanto, somente tem responsabilidade pelo rateio proporcional dos custos fixos e as despesas integrais dos próprios voos.

Já o dono de uma aeronave particular precisa arcar com 100% de todas as despesas, e a aeronave e tripulação ficam ociosas aguardando uma demanda muitas vezes inexistente. Em linhas gerais, há uma ineficiência intrínseca de se manter um ativo de alto custo de capital. Afinal, aeronave parada no hangar equivale a prejuízo.

Por isso, o compartilhamento é uma opção viável para clientes que voam acima da média, mas que não querem possuir uma aeronave de uso exclusivo.

Como funciona

Cada sócio compra uma fração dos custos de aquisição. Os donos definem entre si a melhor maneira para o uso da aeronave, conforme as necessidades e a agenda de cada um, arbitrados pela empresa de gestão de programa de compartilhamento, que rateia todos os custos.

Na Amaro Aviation, atualmente há duas aeronaves disponíveis para compartilhamento:  Pilatus PC-4 e o Pilatus PC-12 NGX. A Amaro também realiza o gerenciamento de outras sete aeronaves, sendo responsável por toda a parte operacional, incluindo manutenção, gestão de tripulação, serviço de catering, autorizações e notificações, compras de suprimentos, aspectos legais e gestão financeira.

Para saber mais, contate a equipe comercial ou fale conosco.

Telefone: (11) 98780-3033

E-mail: contato@amaroaviation.com

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